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RESPIRAÇÃO ORAL E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO E ORTODÔNTICO

RESPIRAÇÃO ORAL E A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO E ORTODÔNTICO

A Fonoaudiologia tem como um de seus objetivos o restabelecimento das funções respiratórias, mastigatórias, atos de deglutição e fala, visando o equilíbrio miofuncional. O trabalho do fonoaudiólogo visa sobretudo prevenir, habilitar ou reabilitar estas funções. Entre as funções estomatognáticas, a respiração exerce função vital, além de propiciar o desenvolvimento e crescimento crânio-facial.
Ela deve ser nasal, mas nem sempre isso é possível devido a alguns impedimentos.
Dentre eles podemos citar:

hipertrofia de amígdalas e adenóides 
rinite
bronquite
sinusite

Quando ocorre algum destes impedimentos, observa-se obstrução das vias aéreas superiores fazendo com que o indivíduo necessite respirar pela boca.

É importante interceptar a presença da respiração oral tão logo seja percebido o processo, encaminhando o paciente, sempre que possível, para o tratamento multidisciplinar.

Este tratamento compete ao alergista, otorrinolaringologista, dentista, ortodontista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta.
Sendo assim, acredito ser muito importante estarmos atentos às características do respirador oral. São elas:

Apresenta face alongada, caracterizada pelo aumento da altura da metade inferior do esqueleto dentofacial;
Apresenta olheiras devido à diminuição da drenagem linfática;
Possui as asas do nariz hipodesenvolvidas;
Apresenta mau hálito;
À noite, seu sono é agitado, baba e ronca;
É sonolento, apresenta, muitas vezes, déficit de atenção, concentração e dificuldade de aprendizagem devido à falta de oxigenação no cérebro;
Apresenta rendimento físico diminuído;
É inapetente, porque o ato de se alimentar gera esforço e cansaço;
Prefere líquidos e pastosos, porque não requerem trabalho mastigatório;
Na criança, a respiração oral reduz o estímulo de crescimento do terço médio da face, levando à formação de palato em ogiva, hipodesenvolvimento lateral da arcada dentária superior, com conseqüente aumento ântero-posterior da mesma e protrusão dos dentes;
Apresenta postura corporal incorreta;

Podemos observar que os efeitos da respiração oral são bastante nocivos e podem deixar seqüelas na musculatura e nas funções de mastigação, deglutição e fala. A musculatura dos lábios, língua e bochechas torna-se hipotônica e por isso, essas estruturas funcionarão de maneira inadequada e menos eficiente nas funções de mastigação, deglutição e fala. O indivíduo que respira pela boca não consegue vedar os lábios devido ao tônus dos mesmos estar diminuído ou devido à oclusão dentária que não possibilita o vedamento labial. Às vezes, a mastigação pode apresentar-se unilateral, o que pode causar mordidas cruzadas; a deglutição será atípica, isto é, com projeção de língua entre as arcadas dentárias; a fala poderá estar alterada devido à hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios e ao posicionamento incorreto de língua.

Nestes casos, o tratamento fonoaudiológico tem como objetivo, principalmente, a conscientização por parte da família da necessidade da adequação da respiração. Em um segundo momento, o trabalho muscular necessário será realizado através de exercícios que adequarão a tonicidade e postura dos órgãos fonoarticulatórios, além de adequar as funções de mastigação, deglutição e fala.

O respirador oral quase sempre apresenta algum tipo de alteração dentária a qual denomina-se má oclusão que pode ser biprotrusão de arcadas dentárias, mordida aberta, mordida cruzada, classe II, entre outras.

Então, o indivíduo necessitará, em determinado momento, do tratamento ortodôntico que, provavelmente, será realizado em conjunto com o fonoaudiológico.

É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com otorrino e/ou alergista, que não apresentam mais impedimento orgânico para a respiração nasal, mas continuam sendo respiradores orais (respiração oral por hábito), também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a utilizar o nariz para respirar.

Pode ser revertido o quadro da respiração oral possibilitando melhores condições de vida futura ao paciente através do tratamento multidisciplinar

RONCO E APNÉIA DO SONO

APARELHO ORAL É UMA NOVA OPÇÃO DE TRATAMENTO

O Ronco e a Síndrome da Apnéia do sono tem sido muito discutido no Brasil e no mundo na atualidade. Este problema, além dos transtornos sociais e psicológicos, trás conseqüências físicas para o paciente (hipertensão, arritmias cardíacas e AVC).

A Apnéia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela flacidez dos tecidos da garganta, impedindo a respiração por alguns segundos, varias vezes por noite, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa.

Esses problemas são freqüentes no homem a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa. Recentemente o tratamento através de aparelhos orais, tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos aparelhos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas.

Estes aparelhos são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para frente, possibilitando que a passagem do ar na garganta fique desobstruída. Existem algumas limitações que precisam ser avaliadas, muitas vezes com o auxílio do médico de sono e da polissonografia, que é um exame onde a pessoa dorme na clínica uma noite, sendo monitorada em todos os aspectos do seu sono.

Os principais sintomas da apnéia do sono são o ronco e a sonolência diurna excessiva. O ronco é um também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como torna a pessoa que ronca motivo de piadas entre companheiros de trabalho, de pescarias ou acampamentos, ou quando tem que dividir quarto de hotel, etc...

QUALQUER PESSOA PODE USAR ESTE APARELHO?

Não, existem algumas limitações para o uso do aparelho que podem ser:

a) Impossibilidade de reter o aparelho na boca. Pacientes que têm poucos dentes ou usam próteses extensas, principalmente dentaduras ou próteses removíveis, podem ter dificuldade em reter o aparelho na boca, devendo o caso ser bem avaliado antes de se indicar o aparelho. Pessoas com problemas periodontais severos, em que os dentes apresentam mobilidade acentuada, e pessoas portadoras de prótese total INFERIOR não têm condições de usar o aparelho, pois nesses casos é impossível reter o aparelho na boca

b) Casos em que a perspectiva de bons resultados é pequena. Pacientes muito obesos ou com índice de apnéia muito acentuado (acima de 40 apnéias por hora) precisam ser bem avaliados pois a perspectiva de resultados é mais pobre, devendo-se optar por outro tipo de tratamento, ficando o aparelho como uma segunda opção ou para ser usado em conjunto com outros tratamentos

c) Nos casos em que o paciente tem problemas na Articulação (ATM) da mandíbula (dor, estalos ou desvios), pois o aparelho pode agravar estes problemas

Como devo proceder para fazer o aparelho?

Em primeiro lugar é preciso fazer uma avaliação, onde o dentista verifica as condições para a colocação do aparelho, se é necessário fazer alguns exames complementares, como a polissonografia, radiografias ou exame com o médico de sono ou otorrinolaringologista, também é avaliada a condição dentária verificando possíveis problemas que precisem ser tratados antes da colocação do aparelho

Como o aparelho funciona?
O aparelho funciona avançando a mandíbula e mantendo-a firmemente nessa posição. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta de “estiquem” aumentando a abertura para a passagem do ar, também o avanço mandibular estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para traz obstruindo a passagem do ar

O uso do aparelho “cura” o ronco e a apnéia?

Não, o aparelho não produz nenhuma mudança física no paciente, resolvendo o problema apenas enquanto estiver sendo usado, é mais ou menos como os óculos, que corrigem a visão mas não modificam o olho

Porque é precisamos nos preocupar com a apnéia?

Apesar do ronco ser o problema mais incômodo, a apnéia do sono é o problema mais importante e precisamos nos preocupar com ela, pois ela afeta vários órgãos do nosso corpo, principalmente o coração, onde aumenta em até 30% a possibilidade de desenvolver arritmias, hipertensão, infarto e derrame cerebral

Posso morrer sufocado numa crise de apnéia?

Não, pois o cérebro controla o nível de oxigênio e gás carbônico no sangue e quando eles se alteram a pessoa acorda e volta a respirar. A apnéia não mata, mas aumenta muito a chance de desenvolver doenças que matam como o infarto do coração e os derrames cerebrais

Porque é preciso fazer a polissonografia e o que é esse exame?
A polissonografia é o exame que é feito na clínica de sono, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do seu sono, contrações musculares, problemas respiratórios e cardíacos entre outros, é necessário para se detectar a apnéia do sono. É através da polissonografia que se pode medir se o paciente tem uma apnéia leve, moderada ou grave, também podemos verificar se existem outros distúrbios do sono que tem sintomas parecidos com a apnéia, mas tratamentos diferentes, também para que se possa avaliar os resultados do tratamento faz-se uma antes e uma depois para comparar os resultados
RONCO E APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO

O QUE É RONCO E O QUE É APNÉIA?

Ambos podem ser classificados como distúrbios do sono e ambos estão relacionados com a passagem do ar pelas vias aéreas do sistema respiratório. Durante o sono, o tônus muscular do pescoço e da faringe decresce. Isso causa um estreitamento do espaço faríngeo e o volume de ar necessário precisa ser inspirado a uma velocidade maior, ocorrendo a vibração de tecidos moles como palato mole, úvula, língua e outros. Este é o ronco! A apnéia obstrutiva do sono é a interrupção da respiração pelo fechamento da passagem do ar ao nível da garganta. Esse fechamento pode demorar vários segundos e a pessoa só volta a respirar quando um reflexo do organismo consegue reabrir a passagem do ar. Esse dorme e acorda pode se repetir até 300 vezes numa noite!
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COMO O RONCO E A APNÉIA PODEM SER DIAGNOSTICADOS?

A maneira convencional para o diagnóstico do ronco e da apnéia é a observação do sono. Nessa osbservação são identificadas as características dos distúrbios que são os ruídos altos e os "despertares" recorrentes causados pela apnéia que possuem aspecto de falta de ar. Essa observação pode ser feita domesticamente pelos familiares ou por quem durma nas proximidades. Existe também o diagnóstico médico que conta com o exame da polissonografia, que é a monitoração do sono por equipamentos eletrônicos. O exame clínico é indicado para que seja avaliada a condição do trato respiratório do paciente. Esse exame pode ser feito por um dentista ou por um médico, ambos com especialização na área.

QUAIS SÃO OS PROBLEMAS CAUSADOS PELO RONCO E APNÉIA?

Os problemas causados são vários e na sua maioria comuns, podendo também ser divididos em: individuais, familiares, profissionais e sociais. Esta classificação nos possibilita abranger melhor os diversos incômodos e causas danosas causados pelo ronco e pela apnéia obstrutiva do sono. Como problemas individuais podemos citar dor de cabeça ao acordar, arritmia cardíaca, dificuldade de concentração, sonolência diurna excessiva e até mesmo depressão. Como problemas familiares temos incômodo geral, desagregação familiar e desunião ao dormir podendo chegar à separação do casal! Atualmente o ronco e a apnéia são reconhecidos como possíveis causadores de problemas cardíacos. O sistema circulatório de uma pessoa que apresenta apnéia é cerca de 10 anos mais envelhecido do que de uma pessoa que não apresenta o quadro. Recentes estudos ligam o quadro de morte súbita ao problema da apnéia obstrutiva.

QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS TRATAMENTOS?

Por ocorrerem no sistema respiratório uma atenção à desobstrução da vias aéreas é fundamental. O Ronco e a Apnéia podiam ser tratados com aparelhos para auxílio respiratório ou com intervenção cirúrgica. Os aparelhos são caros e incômodos como o "Continuous positive air pressure" ou CPAP, a cirurgia (uvulopalatofaringoplastia) apresenta índice de sucesso insatisfatório (da ordem de 47%) e deixa sequelas indesejadas em caráter permanente. Atualmente, está disponível o uso de aparelhos intra orais, capazes de índice de eficiência da ordem de 87%, que não apresentam os efeitos indesejados dos métodos anteriores. Os dispositivos intra orais apresentam a melhor relação custo/benefício devido ao alto índice de sucesso e pelo fato de não apresentar seqüelas. Eles são individuais e confeccionados por dentistas com conhecimento na área. Os dispositivos intra orais devem ser usados pelo paciente apenas na hora de dormir.



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