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FÍSTULA e FRATURA MANDIBULAR


O que é Fístula?

Fístula é um sinal clínico de que na região de seu aparecimento existe infecção em atividade. São entidades clínicas que caracterizam-se pela manifestação muito próxima da origem infecciosa, O aparecimento de uma fístula, geralmente, os dentes ou raízes da região devem ser os causadores. As fístula podem se manifestar no interior da cavidade oral, nas gengivas ou mucosas adjacentes aos agentes causadores.
As fístulas podem aparecer na face, suas pre senças causam como regra geral seqüelas cicatriciais indesejáveis. As fístulas podem surgir sem manifestação de sofrimento para o portador, mas há casos como os abcessos palatais, que até a forma ção e rompimento da fístula promovem muito sofrimento ao porta dor. Existem fístulas muito complexas de resolução geralmente ci rúrgica, que são as que comunicam, a cavidade oral com os seios maxilares. As fístulas oro-antrais, como são chamadas causam quadro clínico desagradável, como ao ingerir líquidos parte é expelida pelo nariz.
As fístulas na cavidade oral desaparecem logo após o diagnóstico e abordagem dos dentes ou raízes portadores de infecção, em média de 3 a 4 dias. Outra situação que costuma pro vocar fístulas são os detritos como areia, parabrisa, asfalto, conti dos e deixados nos tecidos, oriundos de acidentes e traumas. Estas fístulas costumam de tempos em tempos entrarem em atividade, expulso o detrito, ocorre a cura e desaparecimento.
Fístula é uma forma de defesa do organismo na sua luta contra as infecções. Onde existe fístula na região há certamente infecção. 

FRATURA MANDIBULAR

O osso mandibular, em conjunto com os ossos nasais, é uma das estruturas mais acometidas nas fraturas de face. Este fato constitui-se num interessante mecanismo de autoproteção do organismo, uma vez que a projeção do osso mandibular em relação aos tecidos crânios-encefálicos evita que os traumatismos de face acometam a caixa craniana com facilidade.
Anatômica e didaticamente a mandíbula é dividida em cinco áreas, que são mais ou menos acometidas, dependendo da intensidade, direção e velocidade do trauma: sínfise, corpo, ramo, cabeça da mandíbula (côndilo) e processo coronoide. É um osso móvel e bilateral, o que faz com que seus tecidos articulares (ATM), ao movimentar-se simetricamente, sejam o grande desafio da odontologia moderna.


1.Regiões anatômicas da mandíbula

A região mais comumente afetada nas fraturas de mandíbula é a cabeça da mandíbula, popularmente conhecida como côndilo. Isto acontece devido ao afilamento desta região, o que confere uma barreira protetora à entrada de corpos estranhos (osso fraturado) no interior da fossa craniana. Fortes pancadas na região do mento (queixo), comumente afetam também o côndilo mandibular, devido à transmissão de forças ao longo do osso mandibular até sua região mais enfraquecida.
Outra região com frequência acometida é o ângulo mandibular. Inúmeras publicações confirmam que a presença de um terceiro molar (siso) retido na região facilita uma linha de fratura ao reduzir a área óssea nas proximidades anatômicas.


2.Fratura de ângulo mandibular


O tratamento consiste no restabelecimento da oclusão (mordida), quer com o uso de placas de acrílico e/ou amarrias metálicas, quer por fixação interna rígida por placas e parafusos de titânio, que é o tratamento com maior grau de rapidez e resolução do quadro. O emprego da fixação interna rígida permite que o paciente permaneça com a mobilidade oral inalterada, situação diferente da ocorrida há alguns anos, quando muitas havia necessidade de bloquear-se a mordida por tempos superiores a 40 dias.



3.Fixação interna rígida de mandíbula

A prevenção consiste na proteção da região, quer evitando-se contato excessivo em esportes de alto impacto, quer no uso correto dos capacetes de proteção, por exemplo. O socorro deve ser imediato, preferencialmente por cirurgião bucomaxilofacial, sob pena de consolidação óssea em mau posicionamento devido ao tempo decorrido entre o trauma e o procedimento restaurador.
Além de osso mandibular fazer parte da estética facial, contribuindo para a melhora na autoestima, é também importantíssimo funcionalmente, tanto na fala, como na mastigação, razão pela qual o tratamento especializado é condição mister para o restabelecimento pleno do paciente acometido. 

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