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FONOAUDIOLOGIA E ORTODONTIA

FONOAUDIOLOGIA E ORTODONTIA

Devo ressaltar a enorme importância do trabalho conjunto entre a Fonoaudiologia e Ortodontia. Na minha opinião ambas se completam, são grandes parceiras e devem caminhar juntas.
Sabemos que alterações dentárias e ósseas podem interferir nas funções de mastigar, deglutir, falar e respirar. Assim como estas mesmas funções, quando não estão sendo realizadas de maneira adequada, podem causar ou contribuir para o surgimento de alterações dentárias.
A Fonoaudiologia tem como um de seus objetivos o restabelecimento destas funções visando o equilíbrio miofuncional.
O trabalho da Fonoaudiologia visa sobretudo prevenir, habilitar ou reabilitar as funções estomatognáticas. Sendo assim, devemos sempre levar em consideração a tão discutida relação forma x função.
Prioridade é a Ortodontia, quando a forma está interferindo na função. Prioridade é o tratamento fonoaudiológico, quando as funções estão interferindo na forma.
Por isso, a parceria entre Fonoaudiologia e Ortodontia é fundamental quando possibilita a discussão de casos, cabendo aos profissionais envolvidos analisarem as prioridades de tratamento para cada paciente.

A Fonoaudiologia é, realmente, uma grande aliada da Ortodontia, sendo que ambas as partes tem como objetivo principal o resultado que pode ser resumido num sistema estomatognático equilibrado, estável e uma face mais harmoniosa do ponto de vista estético.

A PROCURA DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO

VOCÊ SENTE QUE ESTÁ NECESSITANDO DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO?

Está é uma situação que deve ser muito bem definida. O que você pretende de um tratamento ortodôntico pode ser diferente do que o ortodontista entende que deve tratar. O ortodontista precisa saber mais sobre você do que simplesmente avaliar seus dentes. E é muito bom que você saiba algumas coisas importantes sobre a ortodontia.

POR QUE REALIZAR TRATAMENTO ORTODÔNTICO?

Basicamente há dois motivos: fisiológico e estético. Alguns pacientes procuram o tratamento porque tem problemas de dor e mau funcionamento (disfunção) da articulação-temporo-mandibular (ATM) outros são assintomático e procuram melhora na estética, da face ou dentes. O ortodontista sempre tem um visão enfocada na fisiologia e na estética. O profissional sabe que a boa oclusão fisiológica é fundamental e que os resultados estéticos, que devem ser buscados, são correlatos a fisiologia.

COMO A ORTODONTIA PODE MELHORAR A ESTÉTICA DA FACE?

A posição dos dentes influencia, decisivamente, na estética da face. Os dentes não podem ser tratados ignorando o restante da face. No sentido transversal, deve ser respeitado o biótipo do indivíduo. Pacientes com o rosto estreito (fino e comprido) devem ter arcadas dentária proporcionais ao seu biótipo. Da mesma forma pacientes que tem o rosto largo (tão largo quando comprido, quase quadrado). No sentido póstero-anterior (de trás para frente) a posição dos incisivos, mais para frente ou mais para trás, influencia diretamente na beleza do perfil e na fisiologia da respiração.

Quando os incisivos estão para frente, dizemos que estão protrusos, e quando para trás, disse retrusos. A protrusão de ambas arcadas dentárias, superior e inferior (biprotrusão) é uma característica do grupo racial negro, os quais além dos dentes biprotuídos têm os lábios grossos. Os mongólicos (índios e asiáticos) tendem para a retrusão dos incisivos, com um perfil mais reto. Já os caucasianos (brancos) são intermediários. E, em nossos padrões de beleza, uma leve biprotrusão é sempre preferível do que uma leve biretrusão.

Um conceito fisiológico que influencia a estético é a relação entre os incisivos superiores e inferiores. Os superiores devem ocluir pela frente dos inferiores. Este é um imperativo fisiológico da oclusão, sem o que o aparelho mastigatório funcionará mal, com prejuízo para os dentes. E, esteticamente também é um imperativo devido a influência cultural. Em todas as culturas, expressadas nas artes, há padrões de beleza universais semelhantes, ainda que o conceito de beleza seja subjetivo e de avaliação pessoal. Quem ama o feio bonito lhe parece...

ASSIM QUE ESTÉTICA E FISIOLOGIA ESTÃO SEMPRE JUNTAS?

SIM!!! Pelo menos assim deve ser. Um bom resultado estético está dependente também da harmonia entre as arcadas dentárias (oclusão), a articulação da mandíbula com o crânio (ATM) e posição dos lábios. É esta harmonia que proporciona maior estabilidade da estética e do bem estar do paciente.

DENTES TORTOS

A Ortodontia, ramo da odontologia que se dedica à correção da oclusão dentária (maneira como os dentes fecham,ocluem os de cima com os de baixo) e dos dentes tortos, alcançou tamanho desenvolvimento técnico, nos últimos anos, que permite ao especialista a realização de tratamentos eficientes com excelentes resultados, tanto estéticos quanto funcionais.

A primeira preocupação é o aspecto estético, que geralmente leva à procura de correção dos dentes anteriores. Sem dúvida, é importantíssimo o problema de auto-estima, da aparência pessoal, colocando o indivíduo com mais segurança e tranqüilidade dentro da vida. No entanto não é essa, como parece desavisadamente, a única função do ortodontista. É fundamental, inclusive para a própria solução estética, a restauração do equilíbrio oclusal normal: todos os dentes em posições harmônicas com os seus vizinhos e antagonistas, bem como com os ossos de sustentação e o restante da face. Sem esse equilíbrio oclusal normal, os dentes sofrerão, com sua má posição, o impacto das forças de mastigação em situação anômala, padecendo, então, de traumatismo oclusal. Esse traumatismo é uma das causas de doenças dos tecidos de sustentação dos dentes (osso, ligamento, gengiva), doenças chamadas paradenciopatias, que podem ocasionar a perda dos dentes. Assim, já se vê que a ortodontia transcende ao aspecto estético imediato.

Ainda mais, a má posição dos dentes não permite a benéfica massagem que os alimentos fazem nas gengivas, quando deslizam, depois de comprimidos pela mastigação. Isto resulta em gengivas sangrentas e hipertrofiadas (de volume aumentado).

Também, os dentes tortos colocam-se, geralmente muito juntos e com os pontos de contato incorretos, aumentando a possibilidade de cáries e dificultando sua localização, fazendo com que, nos dentes apinhados, quando as cáries são descobertas, já estão muito avançadas e até mesmo com comprometimento da polpa dentária (nervo).

QUAL A IDADE PARA O INÍCIO DO TRATAMENTO?

O conselho é aquela orientação conhecida e descuidada: prevenir é melhor do que remediar. Portanto, quanto mais cedo, mais acertado será tomar medidas preventivas. Em odontologia, significa providenciar cuidados ortodônticos antes dos dentes permanentes nascerem. Muitos dos problemas ortodônticos têm origem na falta de atenção que recebem os dentes de leite.

Se os dentes de leite estiverem muito cariados, sem restauração, ou forem extraídos, sem colocação de pequeno aparelho assegurador de espaço, os dentes permanentes, ao erupcionarem, não encontrarão seu lugar certo na arcada, tomando posição defeituosa. Maus hábitos, como chupar o dedo, posição defeituosa ao dormir, interposição da língua entre os dentes, respiração bucal, etc., causam maloclusões, que, com tratamento oportuno, poderão ser evitadas.

Pequenas correções, recuperação de espaço perdido, correção de um ou dois dentes com articulação cruzada, etc., quando realizadas cedo, evitam a generalização do mal.

Considerando o que foi dito, é fácil compreender porque deve ser cedo, muito cedo, o momento para preocupar-se com a oclusão dentária. Aqueles pais que tem problemas ortodônticos podem pensar que seus filhos, por herança, também venham a ter dentes tortos. Se a visita ao especialista em ortodontia for cedo para iniciar o tratamento, igual será valiosa, para avaliação e observação. Uma avaliação pré tratamento oferece importantes informações para o profissional. Mais tarde, quando for iniciar o tratamento, possibilitará avaliar a tendência de crescimento com mais segurança.

O especialista em tratamento de crianças, o odontopediatra, está capacitado para prevenir ou interceptar maloclusões, encaminhando ao ortodontista, quando achar oportuno.

TRATAMENTO ORTODÔNTICO EM ADULTOS

Cada vez com mais freqüência os ortodontistas estão fazendo tratamentos de adultos. Esta tendência iniciou-se, faz um bom tempo, nos EUA, onde os tratamentos ortodônticos são bem caros. Muitos pais, sobrecarregados com os altos custos da escolaridade não podiam fazer o tratamento ortodôntico de seus filhos, os quais, depois de entrarem no mercado de trabalho, e ter sua independência econômica, passaram a buscar tratamento para seus dentes em má posição.

Também, tratamentos ortodônticos com mais de 20 anos de tratados, necessitam algumas vezes de retratamento principalmente em busca de harmonia entre a oclusão de a articulação da mandíbula com o crânio (ATM).

Em decorrência desta demanda a ortodontia evoluiu no tratamento ortodôntico de adultos e hoje não há mais limites de idade para iniciar tratamento. Até mesmo casos graves de doenças dos tecidos de sustentação dos dentes (paradenciopaticas), onde os dentes afrouxam e são projetados para frente, abrindo espaço entre eles (diastemas), o tratamento consiste em tratar a paradenciopatia e levar os dentes, ortodonticamente, para seus lugares de origem e fazer com que fiquem juntos para depois colar uns nos outros (esplintagem).

POR QUE EXTRAIR DENTES SÃOS EM ORTODONTIA?

Muito relutaram os ortodontistas, antes de aceitar o fato da extração de dentes definitivos e em perfeito estado, a fim de chegar à correção de problemas da oclusão. Durante muito tempo, estiveram os especialistas divididos em dois grupos: extracionistas e não extracionistas. Estes últimos, em grande número, não podiam admitir a necessidade de mutilar o paciente para corrigir um defeito. Depois de muitas pesquisas e muito estudo, e principalmente ante a evidência dos casos tratados, chegou-se à conclusão mais acertada, hoje pacífica. Em muitos casos, há necessário extrair, sob pena de deformar e perfil ou ter recidiva. Assim, grandes personalidades da ortodontia internacional, adeptos do não extracionismo, depois de praticarem longamente sua escola, renderam-se à imposição e confessaram-se enganados.

A necessidade de extrair apresenta-se, principalmente, nos casos em que os ossos maxilares são pequenos para acomodar todos os dentes. Nestes casos, é necessário diminuir o número de dentes, para poder alinhá-los dentro do maxilar. Duas coisas não ocupam o mesmo lugar no espaço, já nos dizia Newton...

Numerosos são os casos de dentes amontoados por falta de espaço. Alguns devido ao descuido com a dentição de leite, ou à extrações prematuras destes dentes, estes espaços perdidos podem ser recuperado e extrações não são necessárias. Outros, por disrelação hereditária, entre tamanho dos dentes e o osso suporte, algumas vezes necessitam de extrações. Este último caso é realmente curioso e interessante, além de atual e generalizado.

O homem moderno está sofrendo uma transformação no seu aparelho mastigador. Em poucos séculos transformou completamente a maneira de alimentar-se. Enquanto que antes o homem usava os dentes para cortar e triturar os alimentos, hoje a atividade mastigatória diminuiu significativamente. Os alimentos são cozidos, cortados e até liquidificados, antes de irem à boca. Consequentemente, pela hipofunção, os ossos que sustentam os dentes estão diminuindo de tamanho, enquanto os dentes não modificam suas dimensões. Daí a desproporção.

A natureza, como sempre, vai encontrando suas próprias soluções, no caso, ela se ocupa, agora, em diminuir o número dos dentes. O terceiro molar está ausente ou atrofiado em muitas pessoas. Em outras, há ausência congênita de incisivos laterais superiores ou prémolares inferiores. Mas, nos casos em que isto não se dá, principalmente, quando não há ausência congênita dos sisos, poderá ser necessário que o ortodontista recomende extrações para compensar a falta de espaço. Estas extrações podem ser os sisos ou outros dentes, geralmente, os prémolares.

Além da influência alimentar nesse fenômeno da evolução humana, outra causa interessante e comum provoca a disrelação entre osso e dentes. É a herança cruzada. O filho herda os dentes grandes do pai e os maxilares pequenos da mãe.

Quando há indicação de extrair, geralmente, os dentes indicados são os primeiros ou os segundos prémolares. Isto permite a regularização dos dentes anteriores e liberação dos espaços para a erupção dos terceiros molar (sisos).

Não se pode negar ser lamentável a extração de dentes em perfeito estado. Mesmo para o especialista, é uma decisão difícil e muito mais para o paciente. No entanto, nunca será esse fato mais grave e rico de conseqüências perigosas do que o amontoamento dos dentes.

Assim como existem casos em que é evidente a necessidade de extrair ou de não extrair, há os casos limítrofes, em que se balança em extrair ou não extrair. Nestes casos, é necessário que vantagens e desvantagens sejam avaliadas com extremo cuidado por profissional especialista e experiente.

Vê-se que a ortodontia alarga-se em aperfeiçoamentos e ocupa posição importantíssima na solução de problemas dos indivíduos, tanto nos planos mais objetivos e imediatos de saúde e bem-estar, como nos mais elevados de ajustamento dentro da vida e possibilidade de realização.

TRATAMENTO ORTODÔNTICO COM E SEM EXTRAÇÕES

É NECESSÁRIO EXTRAIR DENTES PARA FAZER TRATAMENTO ORTODÔNTICO?

Sim... e Não! Em alguns casos, para que se consigam os melhores resultados, tanto estéticos quanto funcionais, é necessário extrair dentes. Não é certo generalizar, tanto para o lado das extrações quanto para não extrações. Cada caso é um caso e isto é sempre avaliado com extremo critério pelo especialista em ortodontia.

POR QUE EXTRAIR DENTES EM ALGUNS CASOS?

A evolução da espécie humana vem diminuindo o tamanho das arcadas dentárias. E os dentes não diminuem na mesma proporção. Desta forma falta espaço para que os dentes se acomodem, devidamente alinhados, nos seus suporte ósseos da maxila e da mandíbula. É verdade que o número de dentes está diminuindo, 50 % das pessoas têm ausências congênitas de um ou mais dos terceiros molares (sisos). Quando não ocorre a ausência dos dentes do siso, geralmente há falta de espaço para todos os dentes, incluindo os sisos. Extrair os terceiros molares é uma boa alternativa. Porém, neste caso, já é um caso com extrações... E sendo necessárias extrações, pode ser mais conveniente e vantajoso, para o paciente, extrair outros dentes ao invés dos sisos.

HÁ PROFISSIONAIS QUE CONSEGUEM FAZER TRATAMENTO ORTODÔNTICO SEM EXTRAIR?

Os especialistas em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares procuram, sempre que possível, fazer os tratamentos sem extrair nenhum dente. Um dos recursos para isto é expandir as arcadas dentárias com ou sem expansão das bases ósseas (ver expansão das arcadas dentárias). Também, principalmente em adultos, recorre-se a "slicers", pequenos desgastes nas faces proximais dos dentes, os quais não causam mal e, somados, podem provir os poucos milímetros que sejam necessários. Desta forma é possível evitar as extrações. Porém a expansão das arcadas dentárias não pode ultrapassar o limite das bases ósseas. E os "slicers" restringem-se a poucos milímetros. Desta forma há casos em que se impõe as extrações como a melhor solução e não extrair acarretará outros problemas mais graves.

E COMO FICAM OS TERCEIROS MOLARES (SISOS) EM CASOS DE NÃO EXTRAÇÕES?

Quando os sisos estão presentes, de uma maneira geral, é crítico o espaço para a erupção destes dentes. Se o tratamento é feito com o propósito de levar os dentes para trás, isto irá tornar ainda mais crítica a possibilidade de erupção dos terceiros molares. Os ortodontistas e ortopedistas dispõem de recursos para avaliarem o espaço de erupção dos terceiros molares. Se há presença dos terceiros molares e o tratamento propõe-se a levar os dentes para trás, quase certamente os sisos não terão espaço para erupcionarem e terão de ser extraídos. Então o caso é com extrações. E deve ser muito bem avaliado. Pois sendo um caso extrações. E é necessário que se faça um balance das vantagens e desvantagens, de cada caso, extrair terceiros ou extrair prémolares. Acontecem casos de ser mais vantajoso, para o paciente, extrair prémolares do que os sisos.

POR QUE PODE SER PREFERÍVEL EXTRAIR PRÉMOLARES DO QUE SISOS?

Os prémolares são os dentes mais fracos que temos. E se os terceiros molares estando bem posicionados e com espaço para irromperem, eles são mais valiosos que os prémolares, por serem mais fortes. Também a extração de prémolares é simples enquanto que extrair terceiros é sempre uma manobra mais complicada. Além disto, extraíndo-se os prémolares, que podem ser os segundos, o espaço é aproveitado em parte para alinhar os anteriores e outra parte para trazer os molares para frente e assim conseguir lugar para os terceiros.

FUNDAMENTOS SOBRE ORTODONTIA

Fundamentos sobre ortodontia

O QUE É ORTODONTIA?

Ortodontia é um ramo da odontologia que especializa-se no diagnóstico, prevenção e tratamento das irregularidades dentais e facias. O termo técnico para estes problemas chama-se “maloclusão”, que significa “mordida ruim.” A prática da ortodontia requer abilidade profissional no design, aplicação e controle dos aparelhos corretivos (braquetes) para levar os dentes, lábios e arcadas à um alinhamento apropriado e alcançar um equilíbrio facial.

POR QUE ACONTECEM OS PROBLEMAS DENTAIS E FACIAIS?

A maior parte das maloclusões são hereditárias, mas algumas são adquiridas. Problemas hereditários incluem apinhamento dos dentes, espaço demasiado entre os dentes, dentes em excesso ou faltando, fendas lábio-palatinas e uma grande variedade de outras irregularidades das arcadas e da face.

Problemas adquiridos podem ser causados por sucção de dedo, deglutição atípica, vias aéreas superiores obstruídas por amigdalas ou adenóides avolumadas, doenças dentais, ou perda prematura de dentes decíduos ou permanentes. Seja adquirida ou hereditária, muitos destes problemas afetam, não apenas o alinhamento dos dentes, mas também a aparência facial.

POR QUE O TRATAMENTO ORTODÔNTICO É IMPORTANTE?

Todo mundo quer um sorriso bonito - e todo mundo deveria ter um. O objetivo do ortodontista é alcançar ambos para os pacientes.

Dentes apinhados e tortos são difíceis de limpar e manter. Isto pode contribuir para condições que causam, não apenas cáries dentais mas eventualmente doenças periodontais e perda dentária. Outros problemas ortodônticos podem causar desgaste anormal das superfícies dentárias, estresse excessivo nos ossos que suportam os dentes e nos tecidos gengivais.

Quando deixado sem tratar, muitos problemas ortodônticos podem tornar-se pior. Tratamento realizado por um especialista para corrigir o problema original e frequentemente menos custoso do que cuidados dentários adicionais necessários para tratar problemas mais sérios que podem desenvolver anos mais tarde.

A importância de um sorriso atraente não deveria ser substimado. Uma aparência agradável é um atributo vital para a auto-confiança de um indivíduo. A auto-estima de uma pessoa frequentemente melhora na medida que os dentes, lábios e face são conduzidos à uma harmonia. Neste caso, tratamento ortodôntico pode beneficiar sucesso social ou profissional, bem como melhorar a atitude geral de uma pessoa em relação à vida.

POR QUE VOCÊ DEVERIA ESCOLHER UM ESPECIALISTA?

Dentes, e às vezes, faces são permanentemente mudadas com o tratamento ortodôntico; assim sendo, é muito importante que o tratamento seja feito apropriadamente.

Especialistas em ortodontia limitam sua prática apenas à ortodontia e ortopedia dentofacial, à menos que eles estejam qualificados em alguma outra especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). Após completar um programa de educação avançada realizado depois do término do curso regular de odontologia, os ortodontistas aprenderam as abilidades especiais necessárias para lidar com movimentos dentários e guiar desenvolvimento facial.

Os especialistas usam as técnicas mais avançadas hoje, e devido ao seu conhecimento e treinamento prolongado, eles podem selecionar materiais e métodos com melhor custo-benefício para corrigir os problemas individuais de cada cliente.

QUANDO UM TRATAMENTO ORTODÔNTICO DEVERIA COMEÇAR?

Não existe uma resposta específica para esta pergunta, porque cada problema ortodôntico determina sua melhor época para iniciar. Por esta razão, a Associação Americana de Ortodontistas recomenda que todas as crianças deveriam visitar um ortodontista aos 7 anos de idade, ou mais cedo, se um problema for detectado pelos pais, dentista da família ou pediatra.

Isto pode surpreender você, uma vez que tratamento ortodôntico geralmente é associado com adolecentes. Entretanto, um exame precoce proporciona ao especialista em ortodontia determinar quando uma criança deveria ser tratada com o melhor resultado, no menor espaço de tempo e custo financeiro. Em muitos pacientes, tratamento preventivo alcança resultados que são inatingíveis uma vez que a face e as arcadas tenham terminado seu crescimento.

TRATAMENTO EM ADULTOS TAMBÉM É POSSÍVEL?

Tratamento ortodôntico pode ser aplicado em qualquer idade. Na verdade, + 30% dos pacientes tratados atualmente são pacientes adultos. O processo biológico envolvido no movimento dentário é o mesmo em adultos e crianças. A saúde dos dentes, gengivas e ossos alveolares de um indivíduo é o que é mais importante na determinação da probabilidade para melhorar o sorriso e a saúde dental de um paciente adulto.

Os ossos faciais de um adulto não crescem mais. Assim sendo, certas correções não podem ser alcançadas apenas com os braquetes. Entretanto, mudanças faciais significativas estão agora sendo alcançadas com uma combinação de procedimentos cirúrgicos e ortodônticos para indivíduos que escolhem receber este tipo de tratamento.

NOVO SISTEMA INVISÍVEL PARA CORRIGIR DENTES TORTOS O QUE É O SISTEMA INVISÍVEL ?

O Sistema Invisível consiste na possibilidade de fazer um tratamento ortodôntico sem uso de bráquetes ou fios, pois este sistema proporciona a movimentação dentária a partir da troca de uma sequência de alinhadores. Alinhadores são placas de acetato (plástico) que copiam exatamente o formato dos dentes. Para que a movimentação dentária ocorra, existe uma pequena diferença de um alinhador para o outro (no máximo 0,25mm) e com o uso somente por 15 dias de cada alinhador teremos como resultado a movimentação dentária prevista.

HÁ QUANTO TEMPO TEVE INÍCIO ESTE TIPO DE TRATAMENTO?

As pesquisas com este sistema iniciaram em 1997. De fato, este aparelho começou a ser comercializado nos EUA em 1998 e no Brasil em 2002.

O APARELHO INVISÍVEL É INDICADO PARA TODOS OS TIPOS DE PROBLEMAS (MÁS-OCLUSÕES) E PACIENTES?

Este sistema trata vários tipos de más-oclusões, mas, em alguns casos, não substitui por completo os aparelhos ortodônticos fixos. Sua aplicação necessita de uma indicação precisa, assim como um tratamento convencional. Este tipo de tratamento é indicado para tratamentos de uma dentição adulta (segundo molares em posição). Alguns casos de pacientes com dentes em erupção também podem ser usados (a partir de 11 anos de idade). Somente um ortodontista treinado poderá dizer se o caso pode ser tratado com aparelhos alinhadores.

QUAL O DIFERENCIAL DO SISTEMA INVISÍVEL?

Para o paciente, o maior diferencial é a estética, a transparência dos alinhadores. Muitos pacientes que estão na mídia (jornalistas, atores, modelos, apresentadores), usam este aparelho e ninguém consegue perceber, até mesmo quando aparecem em close na televisão. Por ser removível, também favorece a questão da higiene e conforto. O paciente é orientado a remover os alinhadores para se alimentar, portanto, a higienização e a alimentação continuam sendo as mesmas durante o tratamento.

A ausência dos bráquetes elimina o desconforto causado pelo seu volume dentro da boca. Já para o ortodontista, o grande diferencial não são os alinhadores, mas sim a possibilidade de fazer o tratamento de maneira “virtual”. O Ortodontista encaminha moldagens das arcadas para os EUA, juntamente com seu plano de tratamento. As moldagens são escaneadas em um tomógrafo computadorizado e seguindo o plano de tratamento do doutor, técnicos utilizam um software específico para fazer os dentes movimentarem, utilizando as imagens 3-D.

O Ortodontista recebe pela internet uma sequência de imagens formando um “filme” de toda a evolução do caso, do início ao fim, ficando definido nesta etapa quantos alinhadores serão necessários para aquele paciente e em que posição os dentes ficarão ao final do tratamento. Nesta fase, o ortodontista tem um trabalho importante, desenhando o tratamento de acordo com seus objetivos, já que ele pode pedir modificações e alterações para o técnico. Após concluída a fase de elaboração do tratamento virtual, os alinhadores serão confeccionados todos de uma vez, com base nestas imagens 3-D.

Este é um novo conceito de tratar pacientes, o tempo de cadeira e de procedimentos clínicos são reduzidos e o que mais conta é o conhecimento ortodôntico de cada profissional para desenhar o tratamento de seus pacientes, valorizando a formação do especialista.

EM COMPARAÇÃO COM TRATAMENTOS CONVENCIONAIS, QUAL APRESENTA MELHOR CONDIÇÃO DE HIGIENE?

Apesar de termos a percepção do alinhador recobrir a gengiva marginal livre, e assim proporcionar um ambiente favorável ao acúmulo de placa e desenvolvimento bacteriano, foi comprovado em pesquisas clínicas científicas que o paciente em tratamento com alinhadores apresenta uma melhor higiene se comparado ao tratamento convencional. Por este motivo, o alinhador tornou-se o aparelho de eleição para pacientes que já tiveram comprometimento periodontal e necessitam de tratamento ortodôntico.

Todo Ortodontista faz este tipo de tratamento? Para o Ortodontista aplicar o aparelho alinhador, ele necessita fazer um curso de credenciamento. Apesar do tratamento parecer simples, o entendimento do novo conceito, sua aplicação e limitação, do processo manufatura e logística são fundamentais para obter bons resultados clínicos.

ORTODONTIA E CIRURGIA

Tratamento combinado para corrigir deformidades faciais

Os tratamentos das anormalidades dentais, maloclusões e dentes tortos são usualmente corrigidos pelo ortodontista. Anormalidades de crescimento são normalmente corrigidas pelo cirurgião buco-maxilo-facial. Assim, é muito comum encontrar um ortodontista e um cirurgião trabalhando juntos quando as duas condições existem.

O tratamento ortodôntico e cirúrgico é um procedimento combinado envolvendo ortodontia para alinhar os dentes e cirurgia oral para corrigir casos severos de anormalidades das arcadas.

Este trabalho conjunto proporciona melhor saúde oral para milhares de adultos e crianças, que são recompensados com dentes alinhados, sorrisos bonitos e simetria facial - uma combinação maravilhosa de forma, aparência, posição e função.

QUANDO O TRATAMENTO ORTODÔNTICO-CIRÚRGICO É RECOMENDADO?

As arcadas superior e inferior são as bases sobre as quais os dentes estão alinhados. Quando as arcadas são muito curtas ou longas, largas ou estreitas, uma mordida apropriada não pode ser obtida apenas com os aparelhos ortodônticos

O ortodontisa, em conjunto com o cirurgião oral, formulam um plano de tratamento combinado que pode incluir cirurgia, realizada pelo cirurgião buco-maxilo-facial. Ortodontia e cirurgia podem ser a única opção de tratamento em alguns casos severos.

QUE TIPO DE PROBLEMAS ORTODONTIA E CIRURGIA MELHOR CORRIGEM?

Existe uma grande variedade de causas das discrepância das arcadas - hereditária, trauma, ou outros problemas de desenvolvimento. Os problemas mais comumente corrigidos são: um queixo protruído ou retruído, exposição excessiva de gingiva acima dos dentes superiores, inabilidade de estabelecer contato entre o lábio superior e inferior quando eles estão em repouso, face muito alongada ou assimétrica.

O QUÊ OCORRE DURANTE O TRATAMENTO?

A maioria dos pacientes passam por um período de tratamento ortodôntico para alinhar os dentes que irão se encaixar apropriadamente após a realização de cirurgia. A cirurgia geralmente é agendada após o alinhamento apropriado dos dentes.

Os aparelhos ortodônticos usados para alinhar os dentes antes da cirurgia são mantidos no lugar durante o procedimento cirúrgico para ajudar a estabilizar os dentes e as arcadas. Após a cirurgia existe um período de tratamento ortodôntico para alcançar o alinhamento final dos dentes, complementando assim a nova simetria facial.

A CIRURGIA PODE SER EVITADA?

Em pacientes jovens, crescimento facial futuro combinado com intervenção ortodôntica e ortopédica no tempo certo, podem algumas vezes corrigir protrusões e/ou retrusões das arcadas. Um ortodontista trabalhando em crianças com idade a partir de 6 anos pode usar um dos vários aparelhos ortodônticos para guiar o crescimento ósseo, eliminando assim, a necessidade de cirurgia em alguns pacientes. Entretanto, em pacientes que já cessaram o crescimento, o relacionamento impróprio dos dentes com os ossos é frequentemente corrigido com cirurgia.

QUAIS OS RISCOS DESTES PROCEDIMENTOS?

A parte do tratamento proporcionada pelo cirurgião buco-maxilo-facial apresenta os riscos usuais inerentes à qualquer tipo de cirurgia. Entretanto, estes procedimentos não são novos ou experimentais. Eles são rotineiramente realizados em consultórios ou ambiente hospitalar. Se você ou um membro de sua família estão para começar um tratamento ortodôntico-cirúrgico, pergunte as seu cirurgião buco-maxilo-facial para explicar os riscos e deixar sua mente tranqüila.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Após o término do tratamento ortodôntico-cirúrgico a saúde dental é melhorada - deixando de existir mordidas erradas ou dentes tortos. O relacionamento das arcadas e do perfil estarão mais estáveis, funcional e esteticamente. A aparência facial é melhorada. Mas o maior e melhor benefício é você mais bonito(a), saudável e feliz!!!

ORTODONTIA LINGUAL: O FIM DO SORRISO METÁLICO?

Há mais de 30 anos dois ortodontistas, um japonês e um norte-americano propuseram, simultaneamente, a instalação dos aparelhos fixos pela face lingual (face de trás) dos dentes. Com finalidades bem distintas, Kinja Fujita, no Japão, pretendia proteger seus pacientes de golpes marciais levados nos lábios e Craven Kurz, com consultório em Hollywood, visava a esconder o “sorriso metálico” dos artistas que necessitavam melhorar a estética dental. Com recursos escassos e com pretensões nada modestas a Ortodontia Lingual, também chamada de “aparelho invisível”, tem seu início.

Uma euforia precipitada tomou conta dos profissionais da época, levando-os a praticar a técnica, impulsionados pela idéia de tornar o tratamento ortodôntico invisível. Entretanto, devido à falta de conhecimentos específicos, a Ortodontia Lingual foi deixada de lado durante mais de duas décadas. Algumas grandes empresas continuaram investindo em pesquisas para tornar viável um sistema de tratamento ortodôntico eficiente, confortável e totalmente estético para o paciente.

Avanços significativos foram surgindo ao longo dos anos, principalmente na década de 90, onde resultados de tratamentos ortodônticos com aparelhos linguais despontavam na Europa, Ásia e EUA. Os braquetes (peças coladas aos dentes dos aparelhos fixos) apresentaram sucessivas modificações. As novas ligas de fios e braquetes autoligantes e facilitaram o trabalho e tornaram a técnica lingual uma solução de possível utilização em qualquer caso tratado pela ortodontia tradicional. As vantagens desse tratamento, nos dias de hoje, residem no fato de exigir uma fase laboratorial mais simples para o ortodontista, sendo um tratamento de rápida resposta e de adaptação relativamente tranquila para o paciente.
Aparelho lingual superior com braquetes autoligantes, uma nova geração de aparelhos mais confortáveis e rápidos que as gerações antigas.

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

O comprometimento estético durante a ortodontia convencional é algo notório, visto que grande parte da população adulta procura melhorar a estética do sorriso e, até pouco tempo atrás, era obrigado a portar aparelhos antiestéticos durante o tratamento. A Técnica Lingual supre a exigência desse público através de um tratamento estético, discreto e praticamente invisível. O ortodontista enfrenta obstáculos inerentes à técnica lingual como a colagem indireta de braquetes e a dificuldade de acesso, mas isso são problemas sanados com os recursos existentes nos dias de hoje. A Ortodontia Lingual é uma forma de terapia segura para qualquer caso, desde os mais simples e também para aqueles mais complexos, os quais exigem controle absolutamente preciso do movimento dos dentes.
Tratamento Lingual simplificado, vista superior inicial e com o aparelho lingual (30 dias de tratamento)
Tratamento Lingual simplificado, vista inferior inicial e com o aparelho lingual (90 dias de tratamento).
Aparelho lingual na paciente, ao sorrir: praticamente invisível.








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