Respiração Bucal
A função respiratória normal se faz por via nasal, pois é através do nariz que ocorrem três importantes funções:
umidificação
aquecimento do ar inspirado
proteção das vias aéreas.
Quando se constata obstrução nasal, por alguma alteração orgânica, como hipertrofia das adenóides e de amígdalas, desvio de septo, alergias, rinite, sinusite e bronquite, e a respiração apresenta-se mista ou predominantemente bucal.
LEIA TAMBÉM
A Respiração Bucal e as Deformidades Dento-faciais
Importância do Tratamento Fonoaudiológico e Ortodôntico
A respiração bucal, frequentemente, é vista como um fato simples, mas que, a médio ou a longo prazo, poderá acarretar prejuízos, muitas vezes irrecuperáveis, como alterações faciais (musculares e ósseas), principalmente durante a fase de crescimento e alterações do tórax e de postura.
Quando uma criança não pode utilizar a via respiratória nasal, é observado a hipofunção dos músculos elevadores da amandíbula (a criança fica com a boca aberta), lábio superior curto e retraído, face longa, hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios (tonus diminuído das bochechas, lábios e língua) e inadequação das posturas orais, acarretando vários problemas como má deglutição, troca de fonemas na fala (troca de letras), alterações odontológicas como palato ogival (céu da boca profundo e estreito), estreitamento maxilar alterações da oclusão dentária.
Algumas características que devem ser observadas nas crianças com respiração bucal:
posturas anormais, não só corporais como também orofaciais;
língua com postura inadequada (muito rebaixada dentro da boca) ou anteriorizada (entre os dentres ou para for a da boca);
olfato prejudicado ocorrendo diminuição gustativa e redução do apetite;
crianças que babam e roncam à noite, muitas vezes acordando com a boca seca;
crianças irritadas por noites mal dormidas, que ficam extremamente hiperativas ou sonolentas, apresentando baixo rendimento escolar;
crianças que não gostam de brincadeiras, como jogar bola, correr, andar de bicicleta, pois isso causa grande esforço físico e as cansam com muita facilidade;
apresentam olheiras;
hipertrofia de gengivas;
nariz sempre obstruído;
assimetrias faciais;
crianças pálidas;
respiração ruidosa;
mastigação ruidosa, de boca aberta, ou de um só lado;
narinas pouco desenvolvidas;
Não necessariamente, uma criança terá todas as alterações acima citadas, mas, é importante que a família esteja atenta para que se possa tratar precocemente.
A criança que apresenta esse tipo de respiração poderá necessitar do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como médico, ortodontista e fonoaudiólogo.
Em primeiro lugar, deverá recorrer ao pediatra ou ao otorrinolaringologista para, após, podermos iniciar tratamento fonoaudiológico, o qual constará de treino para a aprendizagem do uso do nariz, promovendo a respiração correta, além de adequar todas as estruturas e funções orofaciais, que ficaram prejudicadas, proporcionando um desenvolvimento harmonioso da face.
aquecimento do ar inspirado
proteção das vias aéreas.
Quando se constata obstrução nasal, por alguma alteração orgânica, como hipertrofia das adenóides e de amígdalas, desvio de septo, alergias, rinite, sinusite e bronquite, e a respiração apresenta-se mista ou predominantemente bucal.
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A respiração bucal, frequentemente, é vista como um fato simples, mas que, a médio ou a longo prazo, poderá acarretar prejuízos, muitas vezes irrecuperáveis, como alterações faciais (musculares e ósseas), principalmente durante a fase de crescimento e alterações do tórax e de postura.
Quando uma criança não pode utilizar a via respiratória nasal, é observado a hipofunção dos músculos elevadores da amandíbula (a criança fica com a boca aberta), lábio superior curto e retraído, face longa, hipotonia dos órgãos fonoarticulatórios (tonus diminuído das bochechas, lábios e língua) e inadequação das posturas orais, acarretando vários problemas como má deglutição, troca de fonemas na fala (troca de letras), alterações odontológicas como palato ogival (céu da boca profundo e estreito), estreitamento maxilar alterações da oclusão dentária.
Algumas características que devem ser observadas nas crianças com respiração bucal:
posturas anormais, não só corporais como também orofaciais;
língua com postura inadequada (muito rebaixada dentro da boca) ou anteriorizada (entre os dentres ou para for a da boca);
olfato prejudicado ocorrendo diminuição gustativa e redução do apetite;
crianças que babam e roncam à noite, muitas vezes acordando com a boca seca;
crianças irritadas por noites mal dormidas, que ficam extremamente hiperativas ou sonolentas, apresentando baixo rendimento escolar;
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respiração ruidosa;
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Não necessariamente, uma criança terá todas as alterações acima citadas, mas, é importante que a família esteja atenta para que se possa tratar precocemente.
A criança que apresenta esse tipo de respiração poderá necessitar do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como médico, ortodontista e fonoaudiólogo.
Em primeiro lugar, deverá recorrer ao pediatra ou ao otorrinolaringologista para, após, podermos iniciar tratamento fonoaudiológico, o qual constará de treino para a aprendizagem do uso do nariz, promovendo a respiração correta, além de adequar todas as estruturas e funções orofaciais, que ficaram prejudicadas, proporcionando um desenvolvimento harmonioso da face.
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