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CANAL DENTARIO PERFURADO

CANAL DENTARIO PERFURADO

O que é Perfuração

Perfuração é uma situação patológica com prognóstico reservado na maioria dos casos para os dentes ou raízes portadores. As perfurações podem ser de causas naturais, ou seja, reabsorções externas com as mais variadas causas determinantes como traumas, ações químicas, forças, inclusive cárie. Existem perfurações de causas técnicas provocadas por falhas nos preparos das restaurações, tratamentos de canal ou outras. A situação da perfuração em relação a região do dente pode ter significados diversos em relação ao futuro do dente, assim como o tamanho.
As perfurações ocorridas nos as- soalhos das câmaras pulpares de pequeno tamanho nas condições técnicas atuais tem prognóstico reservado. As perfurações médias e grandes nesta região do dente tem prognósticos péssimos, geral mente, aparecem problemas periodontais graves, obrigando a contribuição da cirurgia, através de separações radiculares como solução final. As perfurações altas nas regiões dos canais, após a manipulação cirúrgica do trajeto, com sua correção, tem na obturação a solução final de prognóstico muito favorável. E recomendável após a solução endodôntica das perfurações, que os dentes sejam restaurados ou raízes protegidas e que ocorram controles de 90/180 dias, através de radiografias periapicais.
Perfuração é um acidente indesejável ou uma situação de agressão natural, que com uma boa conduta clínica, geralmente tem resposta satisfatória para a manutenção das peças envolvidas.

Endodontia (Tratamento de canal) de dentes jovens

Basicamente, o dente divide-se em duas partes: parte coronária, onde se aloja a polpa coronária e parte radicular, onde se aloja a polpa radicular.
Apesar da polpa (popularmente chamada de nervo) ser didaticamente dividida, na verdade ela é um tecido conjuntivo único e sua condição de saúde pode alterar-se devido a inúmeros fatores (Ex: cárie), sofrendo um processo de inflamação e ou mesmo infecção. Quando se fala de dentes permanentes, estes processos relatados podem acontecer em dentes jovens (crianças e adolescentes) e dentes adultos.
A causa mais comum que envolve os dentes jovens, sem dúvida nenhuma, é o trauma, sendo a avulsão dental (quando o dente sai da boca) considerada a mais perigosa para a criança e ou adolescente. Nestes casos, muitos fatores influenciam a permanência do dente e, entre eles, os mais importantes são:

Tempo que o dente ficou fora da boca: recomenda-se que este tempo não seja superior a 30 minutos;
Meio de transporte do dente, sendo o leite, água, saliva e soro os mais recomendados no Brasil. O dente jamais deve ser transportado a seco e ou ser tocado na raiz.
Um atendimento de urgência e imediato está diretamente ligado a permanência do dente na boca.
Seja qual for o trauma envolvido, o tratamento sequencial que é feito no consultório do dentista é imprescindível, pois sequelas podem aparecer com o passar do tempo (ex: reabsorções, quando o dente vai amolecendo). Na maioria das vezes, este tratamento é multidisciplinar, ou seja, requer a atuação de várias especialidades da Odontologia e, dentre elas, destacam-se a Endodontia, Periodontia (gengiva), Prótese, Dentística (restaurações), Cirurgia e Ortodontia (aparelhos).

Normalmente, a primeira etapa do tratamento sequencial de traumas é a Endodontia. O tratamento de canal convencional visa a remoção (limpeza) do conteúdo total do canal do dente, seja de uma polpa inflamada (neste caso chamado de dente vivo) ou de uma polpa infeccionada (dente morto) e o seu posterior fechamento, seguido pela restauração da parte coronária do dente. Esta mesma sequencia é obedecida quando o tratamento de canal de dentes jovens é executado; entretanto, existem algumas diferenças na conduta, pois dentes jovens nascem com formação radicular incompleta, ou seja, o canal radicular é extremamente amplo e a ponta da raiz é aberta.
Normalmente, os primeiros permanentes a nascerem surgem por volta dos 5 a 6 anos e os últimos por volta dos 12 a 14 anos, com exceção dos terceiros molares (sisos). Após o nascimento, a raiz completa naturalmente sua formação em 2 a 3 anos, exceto quando a polpa sofre qualquer tipo de dano e, nestes casos, o tratamento de canal é então indicado.
A forma diferente de se tratar o canal de dentes jovens baseia-se na falta de um limite para a limpeza e fechamento do canal, uma vez que a ponta da raiz é aberta. Este é o real motivo pelo qual, um tratamento de canal em dentes jovens normalmente demora uma média de 6 meses, pois um medicamento (Hidróxido de cálcio) deve ser trocado com relativa frequência, para induzir a formação do fechamento radicular, em especial da ponta, para que não aconteça extravasamento do material obturador (quando passa material da ponta da raiz e invade o osso).
Com o avanço dos materiais utilizados na odontologia, houve uma evolução neste tipo de tratamento, pois um novo material (MTA) foi introduzido no início desta década, diminuindo o tempo de tratamento dos dentes jovens para uma ou duas sessões, com intervalo entre as consultas não maior do que 15 dias. Este material tem como única desvantagem o seu custo, que é bem maior do que a terapia com o medicamento convencional.

O tempo de vida de um dente jovem com tratamento de canal normalmente é longo, e depende das funções desenvolvidas pelo dente em questão, assim como outros problemas associados ou não, mas as recomendações são as mesmas para qualquer tipo de tratamento de canal realizado, ou seja, restaurar o dente de forma adequada.

Erupção Atípica dos Incisivos - Incisivos tomando lugar dos caninos

Na erupção dos permanentes, ocorre de ser grande a discrepância entre espaço existente e o espaço requerido pelos dentes. O primeiro sinal desta discrepância é a ausência de diastemas entre os Incisivos de leite, normalmente estes espaços aparecem aos 5 - 6 anos. Quando não aparecem estes espaços, quase certamente que os Incisivos Centrais, ao erupcionarem, reabsorvem as raízes dos Incisivos Centrais e Laterais de leite. Então os Incisivos Centrais "roubam" o espaço dos Incisivos Laterais, os quais para nascerem reabsorvem as raízes dos Caninos de Leite, esfoliando estes dentes. Assim, esta Dentição Mista fica sem os Caninos decíduos. Quando erupcionam os premolares eles nascem normal, pois o molares decíduos são mais largos. Porém faltará espaço para os Caninos, os quais ou erupcionam por cima ( dente de "vampiro" ) ou por dentro, por palatino, o que é pior.
Erupção dos 1° Primeiros Molares e Incisivos

Os primeiros dentes permanentes que nascem são os 1º Molares. Eles erupcionam atrás de todos os dentes de leite ( decíduos ) motivo pelo qual não cai nenhum dentes de decíduo para eles nascerem.
Originalmente os dentes de leite têm raízes. Porém, a medida que os dentes permanentes se formam eles reabsorvem as suas raízes até que os dentes de leite caem e os permanentes erupcionam.

Os 1° Molares permanentes nascendo, atrás dos decíduos, aos 6 anos. E logo após, aos 7 anos, erupcionam os Incisivos Centrais, primeiros os inferiores e depois os superiores. Aos 8 anos nascem os Incisivos laterais. Sabe-se que estas idades variam de pessoa para pessoa. No entanto é valioso observar a seqüência de erupção. Esta seqüência normalmente não deve variar e se isto acontece é necessário investigar a causa com um dentista, principalmente nos Incisivos.

EXPANSÃO DAS ARCADAS DENTÁRIAS

O QUE É A EXPANSÃO DAS ARCADAS DENTÁRIAS?

Expandir as arcadas dentárias é aumentá-las em sua largura e/ou em seu comprimento, o que aumenta o tamanho do arco dentário.
A expansão na largura é a expansão transversal, que alarga as arcadas dentárias, levando os segmentos laterais da arcada para os lados.
A expansão no comprimento da arcada (expansão óstero-anterior) é levar os dentes posteriores para trás, (distalamento) e/ou levar os incisivos para frente (protrusão incisal).
Distalamento, em que os dentes são levados para distal, para trás.
Protrusão, em que os incisivos são levados para frente.
Expansão transversal, em que os dentes são levados para os lados. A expansão das arcadas dentárias deve ser limitada as bases ósseas em que os dentes estão implantados

AO AUMENTAR O TAMANHO DAS ARCADAS DENTÁRIAS A EXPANSÃO CRIA ESPAÇO PARA ALINHAR DENTES?

Sim!!! A expansão cria espaço para corrigir dentes apinhados. Porém somente pequenas expansões estão indicadas com o fim específico de conseguir espaço. A reciproca é mais verdadeira, quando as expansões estão indicadas por condições fisiológicas e estéticas, então sim serão favoráveis para corrigir apinhamentos. Deve ficar claro que expansões devem ser feitas quando há indicações funcionais e não especificamente para conseguir espaço. A expansão não é uma panacéia para conseguir espaço sem extrações.

QUANDO SÃO FEITAS AS EXPANSÕES DAS ARCADAS DENTÁRIAS?

Como foi dito as expansões são procedimentos usados na ortodontia e ortopedia, com indicações na fisiologia da oclusão e na estética facial. Deverá ser decidido por profissional competente, em acordo com as as peculiaridades de cada caso.

QUAIS AS RAZÕES FISIOLÓGICAS PARA REALIZAR EXPANSÕES DAS ARCADAS DENTÁRIAS?

O ato de expandir uma arcada dentária está intimamente ligado a outra arcada. Isto é as arcadas dentárias, superior e inferior devem estar hamônicas. Ao ocluirem, os dentes da arcada superior devem cobrir os dentes da arcada inferior, isto é uma imposição fisiológica que deve ser respeitada e buscada quanto não se tem.
Nos casos de má oclusão, quando dentes superiores ficam por dentro dos inferiores - a arcada superior deve ser expandida. Na necessidade de expansão transversal das arcadas dentárias estás podem ser alargadas pela expansão de suas bases ósseas ou pela expansão dos dentes com rotação vestibular.
Expansão da arcada dentária superior com alargamento das base óssea, seja pela expansão lenta ou rápida (disjunção) ou pela cirurgia.

Expansão da arcada dentária superior pela rotação vestibular dos segmentos laterais.

Quando são os dentes inferiores ficam exageradamente por dentro dos superiores e é a arcada dentária inferior que necessita ser expandida então esta expansão fica limitada as suas bases ósseas.
No caso em que os segmentos laterais da arcada inferior estão inclinados para lingual, a expansão dos dentes se faz por rotação para vestibular.
A rotação para vestibular dos segmentos laterais da arcada inferior, além de limitadas as suas bases ósseas, ainda encontram imposições fisiológicas da harmonia crânio facial. Os longos eixos dos dentes devem convergir para um ponto próximo a Glabela (Curva de Monson). Estes longos eixos devem ser convergentes e não podem ser divergentes.

COMO SÃO OS LIMITES DA EXPANSÃO? 

Tanto a expansão transversal como os distalamentos e protrusões incisais estão limitadas às bases ósseas. Não se pode alargar uma arcada dentária além dos limites de suas bases ósseos. Expandir além dos limites das bases ósseas fará com que os dentes fiquem fora dos ossos onde devem estar localizados.

QUE FAZER QUANDO HÁ NECESSIDADE FISIOLÓGICA DE EXPANSÃO DAS ARCADAS DENTÁRIAS ALÉM DAS BASES ÓSSEAS?

Nestes casos está indica a expansão das bases ósseas. No caso da maxila a base óssea pode ser expandida, com aparelhos expansores, em idade anterior ao fechamento da sutura palatina. Ou com cirurgia ortognata no caso de adultos. Na arcada dentária inferior, expande-se somente quando os dentes estão inclinados para lingual. A expansão das bases ósseas da mandíbula só é possível com a cirurgia ou a distração óssea.

O ALARGAMENTO TRANSVERSAL DAS ARCADAS DENTÁRIAS PODE COMPROMETER A ESTÉTICA FACIAL?

Sim!!! As arcadas dentárias e as bases ósseas só podem ser expandidas, transversalmente, dentro de limites de proporção com o biótipo facial do indivíduo. Aquelas pessoas que tem um rosto estreito e longo, devem ter arcadas dentárias estreitas. Expandir além dos limites do biótipo facial cria desarmonia entre a face e os dentes.

E A EXPANSÃO DAS ARCADAS PROTRUINDO INCISIVOS, PODE COMPROMETER A FISIOLOGIA E A ESTÉTICA FACIAL?

Levar os incisivos para frente pode ser uma solução para ganhar espaço. Porém, mais do que nunca as peculiaridades de cada caso devem ser bem avaliadas por um profissional qualificado. Ao protruir os incisivos, levam-se, da mesma forma, os lábios para frente. Deve-se avaliar se isto é favorável para o paciente, tanto no aspecto estético como funcional. Se o paciente tem um bom feche labial (os lábios fecham naturalmente, sem contração muscular), ele não pode perder este bom feche labial.
Protruir os incisivos, além do compromisso com as bases ósseas que deve ser respeitado, há o fator da estética facial e pode comprometer o bom feche labial.
Da mesma forma retruir os incisivos pode comprometer a estética facial, tornando o perfil retrusivo. Regra geral, caso como este, tornam-se ainda mais anti estético com o passar dos anos. Biretrusões aos 20 anos, tornam-se severas biretrusões aos 40 anos.

COMO É MESMO ESTE COMPROMISSO COM A ESTÉTICA FACIAL E O BOM FECHE LABIAL?

Lábios biprotruíos no perfil facial, são típicos do grupo racial negro, os quais além de terem os incisivos biprotrusos ainda têm lábios grossos. Segundo os padrões estéticos do grupo racial caucasiano os lábios devem ser discretamente biprotrusos.
O bom feche labial é um dos principais objetivos do tratamento ortodôntico. Quando o paciente tem um bom feche labial, isto é os lábios se fecham sem contração muscular, ocorre a respiração normal pelo nariz. Se os dentes estão protrusos (mais para frente rompendo o feche labial) o paciente não pode fechar a boca com naturalidade, tem de contrair os músculos de fechamento da boca, então quando está em repouso ou no sono, ele fica de boca aberta e respira por ai. Nestes casos há necessidade fisiológica de levar os incisivos para trás, não para frente e se falta espaço provavelmente serão necessárias extrações.
O bom feche labial deve ser conseguido mesmo que para isto sejam necessárias 4 extrações. Neste caso o tratamento pode ser feito com expansão para trás, distalamentos e extração dos sisos ou extração de prémolares.

NOS DISTALAMENTO É NECESSÁRIO EXTRAIR OS SISOS?

Levar os molares para trás,distalamento, é uma excelente alternativa, desde que ai não estejam os sisos.... Se eles estiverem presentes, terão de ser extraídos... E então o caso será com extrações... E será necessário uma avaliação criteriosa para determinar qual a melhor conveniência, para o paciente, extrair os terceiros molares (sisos), prémolares ou outros dentes. É necessário esclarecer que siso não é um dente desprezível. Algumas vezes é um excelente dente.
A expansão da maxila que pode ser por expansão lenta ou rápida (disjunção), ainda pode ser cirúrgica. Dependendo da idade do paciente e da expansão necessária, estará indicada o tipo de expansão mais apropriado. Em adultos, quando há necessidade de grandes expansões a indicação é a cirurgia ortognata.

RETRATAMENTO?

Retratamento é uma tentativa de correção de um primeiro trabalho que apresentou falha em alguma fase da terapia endodontia anterior. No retratamento o profissional que realiza esta tarefa, busca encontrar a (s) falha (s) e através da correção devolver ao paciente a saúde. Geralmente as falhas são demonstradas através das radio grafias de diagnóstico preliminar, com o aparecimento de lesões, obturações com falhas, canais sem obturação, falta de compactação, perfurações, instrumentos fraturados e outras.

O endodontista fica sujeito a vários fatores adversos clínicos e inclusive situações durante o atendimento que podem complicar o resultado final. Os estudos modernos tem demonstrado agentes microbianos cada vez mais resistentes e mutantes nas suas formas de apresentação, tomando o prognóstico dos casos, mais restritos em relação ao sucesso. O especialista tem maiores oportunidades de resolver os casos, porem não esta livre de insucessos pelas varia das circunstâncias possíveis na resolução dos casos.
Nas rotinas de consultório existe uma que deve ser sempre respeitada, não colocar trabalhos protéticos grandes, antes de obter a certeza da reversão dos quadros retratados, tal situação é obtida tomando-se uma radiografia com 90/180 dias após o final do re tratamento, esta rotina chama-se preservação. Outra rotina é alertar o colega que fará os trabalhos restauradores complementares da situação encontrada.
Retratamento é uma tentativa de correção de uma patologia já tratada, cabe ao endodontista buscar a correção e em prazo compatível entre 90 a 180 dias de controle, através da preservação, obter a tão almejada cura endodontia.








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